12 de janeiro de 2009

Bizarrices da Cidade Onde Moro

Esses dias fui levar meu curriculum pela milésima vez no tal pólo petroquímico aqui da "minha" (DeusMeLivre, porque sou carioca da gema e da clara) cidade. E tentar uma entrevista. Consegui conversar com um tal de "encarregado", que me disse que "não podia me prometer nada e coisa e tal".

Espalhou-se um boato de que haveria contratações naquele tal dia, então havia muitas, muitas pessoas lá na porta esperando que alguém aparecesse para fazer algum comunicado, pegar curriculos, chamar para entrevista, sei lá, qualquer coisa que indicasse uma possibilidade de se conseguir um emprego. Detalhe: estava chovendo!!!

Eis que no meio da minha já falta de paciência em esperar o tal do "encarregado" (eu já tinha combinado na semana anterior um horário para falar com ele), ouço ao longe um anunciado um tanto quanto fora de propósito, e o som se aproximava...

"- Peixeiro! Peixeiro! Olha o bagre! Quem vai querer? Olha o Peixeiro!"

Um senhor, de bicicleta, com um alto-falante anunciando a venda dos seus peixes... E no meio daquele cenário "triste" de muitas e muitas pessoas desempregadas (inclusive euzinha aqui), eu tive que rir...

Tá certo, a crise tá aí, o senhor peixeiro também precisa trabalhar, mas vender bagre, às 7:30h da manhã, embaixo de chuva, para um bando de desempregados, acho que nem na Semana Santa, né?

2 comentários:

Leandro Marins disse...

hauiahhahhaua
Magé, linda Magé!
Terra de tradição!
E quem disse que vc é do Rio?
Vc frequenta Magé há tanto tempo que já virou mageense!
Bjo.

Pedro Rocha disse...

Hahahahaha!!!! Cãibra abdominal!!!!!!

Gezuis! Eu queria ter visto a cena. To imaginando a cara das pessoas e... a do bagre!

Beijo grande :)